As Treze Metas

 

Conhecer a si mesmo

Saber seu oficio

Aprender

Usar o que você aprendeu

Manter o balanço de todas as coisas

Manter suas palavras verdadeiras

Manter seus pensamentos verdadeiros

Celebrar a vida

Alinhar você mesmo com os ciclos da Terra

Manter seu corpo correto

Exercitar seu corpo e sua mente

Meditar

Honrar a Deusa e o Deus


Ritual de Auto Dedicação

 by Kendra Moon

O ritual de auto-dedicação é um ritual bem simples que tem a finalidade de conectá-lo com a energia da Deusa e do Deus. Você pode simplesmente sentar-se à frente de uma vela e informar aos Deuses que a partir daquele momento irá se dedicar à estudar e praticar os seus ensinamentos. Para aqueles que preferem algo mais elaborado estou enviando um EXEMPLO de ritual de auto-dedicação.

Procure um local que você se sinta à vontade em sua casa ou mesmo ao ar livre.

Mentalize um círculo de luz à sua volta lhe protegendo e purificando as energias ao seu redor. Invoque os Deuses dizendo:

”Deusa Mãe Lua e Deus Pai Astado

Eu os chamo agora para dentro deste círculo

Para que abençoem meu ritual e ouçam o que tenho a dizer.

Sejam bem vindos!”

Sente-se confortavelmente, respire fundo, relaxe, feche seus olhos e busque dentro de você a presença dos Deuses. Sinta a Terra, ouça os barulhos da natureza e sinta a energia que os Deuses estão lhe enviando. Então diga:

"Ó Deusa Mãe

Ó Deus Pai

Dentro deste círculo de poder eu me abro aos seus mistérios e à sua essência.

Agora eu me modifico, de hoje em diante seguirei o caminho da Wicca dedicando-me à vocês.

Eu abro meu corpo à suas energias, permitindo que elas se misturem à minha.

Para que eu perceba o Divino na natureza e a natureza no Divino.

Eu reconheço a vossa Divindade dentro de mim.

Ó Deusa Mãe

Ó Deus Pai

Torne-me um em sua essência".

Relaxe novamente e sinta o poder de suas palavras.

Em seguida molhe seu dedo de poder com um óleo aromático e desenhe com ele, sobre sua testa um símbolo da Deusa e um do Deus. Agradeça à Deusa e ao Deus pela atenção, mentalize o círculo de luz se desfazendo e retornando ao universo.

Se quiser faça uma meditação

 

Fonte: Wicca A Religiao da Deusa

A Carga do Deus

 Ouçam as palavras do Grande Pai, que desde a Antigüidade foi chamado de Osíris, Adônis, Zeus, Thor, Pan, Cernunos, Herne, Lugh e muitos outros nomes:

Minha Lei é Harmonia com todas as coisas. Meu é o segredo que abre as portas da vida e meu é o prato de sal da terra que é o corpo de Cernunos, que é o círculo eterno do renascimento.

Eu dou o conhecimento da vida eterna, e além da morte dou a promessa de regeneração e renovação. Sou o sacrifício, o pai de todas as coisas, e minha proteção cobre a Terra.

Agora ouçam as palavras do Deus dançante, a música de cujo riso sopra os ventos, cuja voz chama as estações:

Eu, que sou o Senhor da Caça e o Poder da Luz, sol entre as nuvens e o segredo da chama, invoco seus corpos para que se levantem e venham a Mim. Pois Eu sou a carne da Terra e todos os seus seres.

Através de Mim todas as coisas devem morrer e Comigo elas renascem. Que Minha adoração esteja no corpo que canta, pois eis que todos os atos de sacrifício espontâneo são Meus rituais.

Que haja desejo e temor, raiva e fraqueza, alegria e paz, reverência e saudade dentro de cada um. Pois isso também faz parte dos mistérios encontrados dentro de cada um, dentro de Mim: todos os inícios têm um fim, e todos os fins têm um início.


Fonte: Devocionário Wiccano

Sobre os Deuses

 - As Noções Comuns

Essas são noções comuns com as quais todos os homens, se lhe interroga corretamente, se mostram de acordo e não há como ir contra elas: que as divindades são boas, livres de paixões e livres de alterações e não recebem nenhuma influência da matéria. Somente um louco, mergulhado em suas próprias fantasias, se oporia a essa verdade.

 

- A Essência dos Deuses.

As Essências dos Deuses sempre existiram. Os Deuses não são formados por corpos, nem estão contidos no espaço. E quando nos corpos, não estão contidos neles.

Os Deuses rodeiam o Principio Inefável de todas as coisas de modo permanente e estão constantemente unidos a ele e uns aos outros, do mesmo modo que os pensamentos não estão separados do intelecto nem os atos de conhecimento estão separados da alma, nem as sensações do ser vivo.

 

- As Ordens dos Deuses.

Entre os Deuses, um é o Espírito ativo, a Força ou o Fogo de toda a Natureza, outro a Fonte passiva e o Oceano do Ser, que é a Alma da Natureza. Um tece a teia do destino, outro é o dínamo que gira a roda do destino. De um é o caldeirão da transformação, o vaso no qual toda a criação acontece; o outro é o fogo transformador.

A um vós conheceis como a Deusa Tríplice, que é a própria Alma da Natureza. Dela todas as coisas vêm e para Ela todas voltam; ardente, amorosa e implacável. Ao outro conheceis como o Deus de Chifres, que é o Antigo, o mais antigo dos deuses, o Deus Duplo da Vida e da Morte. Senhor da renovação e da natureza selvagem.

O Deus é onipotente e a Deusa é onisciente, porém, Ele coloca seu poder aos pés Dela, e Ela da sua sabedoria a Ele. Eles são o poder supremo acima de qualquer outra coisa. Juntos eles são a totalidade, o Duo Divino que vive na Natureza e se manifesta no cosmos, através da dança dos opostos complementares.

São duas divindades primais cuja dança cósmica das Polaridades e atração mútua criam e expandem o universo como manifestação. A natureza dual da Divindade implica na recriação terrena dessa atração cujas características podem ser percebidas por qualquer observador imparcial. Podemos ver sugestões de tudo isto em todas as coisas; macho e fêmea, vida e morte, noite e dia...

Enquanto estes dois possuem o universo no sentido primário, deveis considerar que os outros Deuses estão contidos neles, do mesmo que os dedos dos pés são um pequeno aspecto do corpo do homem.

 

- A postura correta diante dos Deuses.

A postura que deves ter diante dos Deuses é a de que Eles são aliados benevolentes dos mortais, de que não é preciso temê-los, e sim respeitá-los, e que ambos, Deuses e homens, são parceiros na manutenção da criação. Vós deveis encarar os Deuses com honra como um filho diante de pais que se orgulham dele. Isso sempre foi assim e sempre vai ser. Essa é a postura que deve permear a vida dos justos e conscientes, e os que regulam a sua conduta de acordo com regras e limites. Os Deuses devem ser tratados com reverencia, nenhum mal deve ser feito e a honra deve ser preservada.

Infelizmente os mortais, por causa da imperfeição de suas almas, freqüentemente caem no erro da superstição, que é a crença de que os Deuses são vingativos ou invejosos, e acabam adotando um comportamento servil excessivo que se destina a apaziguar a ira dos imortais. Como se os Deuses pudessem ficar irados! Vós deveis abominar a superstição. Deveis fugir dela!

 

- Sobre a existência dos Mitos

Há a primeira vantagem dos mitos, a que temos que buscar e não deixar as nossas mentes ociosas. O fato dos mitos serem divinos pode ser observado através daqueles que os usaram. Os mitos foram usados por poetas inspirados, pelos melhores filósofos, por aqueles que estabeleceram os mistérios e pelos próprios deuses nos oráculos.

Ensinar a todos toda a verdade sobre os Deuses, produz desprezo nos tolos, porque não podem compreender, e falta de zelo nos bons, enquanto disfarçar a verdade por meio de mitos, sujeita à distinção entre o dizível e o indizível, o revelado e não revelado, aquilo que é claro e aquilo que está escondido, evita o desprezo dos tolos e compele os bons a praticar a filosofia.

 

- Porque há homens que rejeitam os Deuses Imortais.

O fato de os Deuses serem rejeitados em certas partes da Terra e irão sempre ter lugar no futuro, não deve te incomodar, porque estas coisas não afetam os Deuses, do mesmo modo que o culto não os beneficia. Não é inverossímil supor que a rejeição da Divindade seja uma forma de castigo: podeis bem acreditar que aqueles que conheceram os Deuses e Os negligenciaram, podem noutra vida ser privados do conhecimento Deles por completo. Também aqueles que adoraram os seus próprios reis ou sábios como se fossem Deuses, mereceram como castigo perder todo o conhecimento da Divindade.




Fonte: Devocionário Wiccano

Samhain

 Samhain (pronuncia-se sau-en) ocorre em 1º de maio e significa "final do verão" em celta. Este é o final do outono e o início do inverno.

Também chamado de Festa das Almas, este é o Festival (ou Sabbat) de celebração aos ancestrais e o ano novo wiccano. É o momento em que o véu que separa o mundo dos homens do mundo dos Deuses está mais fino, elementais, espíritos e Deuses podem andar livremente em nosso mundo e nós, no deles.

É nessa transição entre verão e inverno que, simbolicamente, ocorre a morte do Deus para que ele renasça do ventre da Deusa-Mãe. A Wicca se despede do Deus. É um adeus temporário. Ele não está envolto em trevas eternas, mas prepara-se para renascer pela Deusa no Yule.

A observação da morte e renascimento da natureza faz com que refletirmos também sobre a própria mortalidade do ser humano. Entendemos que, assim como a natureza ‘morre’ para o inverno, o homem também pode ‘matar’ velhos comportamentos para que novos surgam e, dessa maneira, contribuir para evolução da própria alma.

O Samhain é um período de reflexão, de análise do ano que se finda, de ajustar contas com o fenômeno da vida sobre o qual não exercemos controle - a morte. O wiccano sente que nesta noite a divisão entre as realidades físicas e espirituais é estreita. Eles recordam seus ancestrais e todos os que já se foram.

Assim, paralelamente à observação dos ciclos climáticos, o Samhain torna-se um período muito espiritual para nós.


Ritual Diário Simples

 - Ritual Diário Simples

 

Você pode fazer esse ritual pela manhã ou à noite; quando sentir que é mais apropriado.

Certamente sempre será necessário se purificar antes de nos colocarmos na presença dos Deuses. No mínimo mergulhe os dedos na água de uma bacia e lave as mãos. Então diga:

“Que esta água limpe meu corpo de todas as impurezas, como a chuva limpa o ar”.

Sempre ofereça um gesto de respeito ao se aproximar do altar; beije as pontas dos dedos da mão direita e toque o altar.

Acenda a vela e diga: Eu vos saúdo Deuses Imortais!

É de bom tom convidar os Lares (espíritos residentes de sua casa) para presenciar a cerimonia.

“Lares veneráveis que sempre estiveste presente nesta casa e cuja soberania maior está nela, peço e rogo que atendas e sê testemunha desta cerimônia.”

Queime o incenso ao Lares e reze:

“Aceitai esta oferenda de incenso que eu agora ponho diante de Vós.

Em seguida com as palmas das mãos viradas para cima, ore:

Querida Deusa, Agradeço vossa presença em minha vida. Obrigado pelas bênçãos que depositou em mim. Obrigado pela minha família e os amigos verdadeiros. Obrigado pelo conhecimento e fé.  

Pelo Teu bondoso apoio, eu oferecerei essa [bebida], na esperança de que Te seja agradável”.

Fazer libação / ofertar incenso, a Deusa e dizer:

Venerável Deusa, está feito!

Com as palmas das mãos viradas para cima, ore:

Querido Deus, Obrigado pelos bons e maus momentos da minha vida, pois não posso apreciar os bons sem conhecer a amargura da contenda. Sê edificado por esta oferta de [bebiba] dados diante de Ti agora”.

Fazer libação / ofertar incenso ao Deus e dizer:

Honrado Deus, está feito!

Mantenha-se em silencio por alguns instantes e aproveitar a energia presente. Procurar por qualquer sinal vindo dos Deuses de aprovação ou reprovação.

Em seguida com as palmas das mãos viradas para cima, ore:

Que os Deuses Imortais estejam sempre comigo e eu com eles!

Beije as pontas dos dedos da mão direita e toque o altar e diga:

Esta feito!

 

Fim do ritual.

 

Se quiser pode apagar as velas, mas não as assopre, apague-as com um abafador ou com os dedos. Se o incenso for de vareta deixo-o queimar até o fim. A demais ofertas você pode retira-las imediatamente (Maximo de duas horas após o termo do rito) e enterre-as ou coloque-as sob as plantas num jardim.


Fonte: Devocionário Wiccano

A Lua Nova


"Então ouça com atenção. Neste mundo, a Deusa é vista na lua, aquela que brilha na escuridão, aquela que traz a chuva que move as marés, a senhora dos mistérios. E, enquanto a lua cresce e míngua e anda três noites no ciclo da escuridão, diz-se que a Deusa certa vez passou três noites no reino da morte." - Extrato do Livro de Egeria e Numa. Sétimo Encontro.

Regida pela Deusa em seu aspecto de Senhora do Submundo, a Lua Nova traz reflexão e o poder de confrontarmos nossos medos e sombras. Ela é a conhecedora dos mistérios da Vida e da Morte, aquela que traz o renascimento no calor de seu abraço através do frio do túmulo. 

Trata-se de um aspecto da divindade que temos dificuldade em compreender, enquanto seres humanos, pois ela nos lembra de nossa mortalidade e finitude. No entanto, é exatamente na sombra que se faz a luz, o fim que abre a porta de um novo começo. Essa dança entre criar e destruir, esse ritmo, é sempre perfeito.



Aproxime-se do altar e após saudar os Deuses, ore:

“Grande Deusa, Grande Deus, senhores da vida e da morte, juízes de atos claros e ocultos, onipotentes, o mais sagrados, de esplêndidas honras, que gozemos sempre de vossas consolações no fim da jornada”.

 “Ó Afável Deusa, tu sempre nutres tudo e matas tudo também. Escutai, ó abençoada Deusa, ajuda-me para que não mais me entregue à aflição, à tristeza e à ansiedade, nem permita que os desgostos me atormentem ou as coisas desagradáveis da vida me inquietem, afastando cada sombra da minha vida, iluminando todas as minhas estações...”.

Então ofereça o justo sacrifício aos Deuses:

“Aceitem essa oferta, Senhor e Senhora, e sejam sempre favoráveis e gentis para comigo, minha família e os de minha casa. Todo o poder e honra pertence a vós, bênçãos”.


Fonte: Devocionário Wiccano

As Treze Metas

  Conhecer a si mesmo Saber seu oficio Aprender Usar o que você aprendeu Manter o balanço de todas as coisas Manter suas palavras ...